A notícia que vai abaixo é espantosa, embora não consiga nem impressionar.
O MST está fazendo aquilo que sempre soube fazer: cometer crime. E, pobre Dilma, nem se pode dizer que não sabia do caráter e dos métodos que empregam na luta "pela causa". Ainda que Dilma não fosse a Dilma do PT, todo mundo sabe, e eles nem sequer escondem, que o negócio do MST é invadir. É cobrar moralidade na administração pública com um método ilegal e imoral. É pedir respeito ao que é público quebrando e desrespeitando o bem público.
Durante a campanha presidencial, José Pedro Stédile, esse fabuloso sem-terra quase milionário - já deve ter chegado lá - deu uma entrevista emblemática ao Estadão (uma notícia publicada à época da entrevista pode ser conferida aqui). Stédile previa que, caso Dilma ganhasse, o MST poderia intensificar as ocupações ilegais que pratica. Caso o vencedor fosse Serra, esse arauto da lógica previa um aumento da violência no campo. Desnecessário dizer que o Stédile classifica como violência é simplesmente o cumprimento da lei.
Durante uma entrevista a uma rádio de Pernambuco, Dilma decidiu reservar algumas palavras ao movimento. Disse: Ninguém que governe um País, um Estado ou um município pode ser complacente com a ilegalidade. Invasão de terras, de centro de pesquisa, de prédios públicos é ilegalidade. E ilegalidade não é permitida.
Corriam os primeiros dias de Abril, o Abril Vermelho, mês no qual MST concentra uma série de invasões e manifestações orquestradas no País inteiro. Pois bem!
Dois meses depois Dilma esteve em Sergipe para participar de uma reunião do PT local. O que fez a agora Presidente da República? (Re)publico a imagem de uma emissora de TV do Sergipe. A equipe da campanha, claro, não divulgou a foto. Vamos a ela:
É Dilma com o boné do MST na cabeça. A presidente que nega conivência com as barbaridades da turma é a mesma que bota boné do movimento na cabeça. E tudo isso - ATENÇÃO - em menos de dois meses. É uma revolução de pensamento como nunca antes na história deste País.
Pois é, também acho republicano que o governo não permita ilegalidades. Só não tenho certeza se Dilma pensa o mesmo. Ou mentia quando condenou ou mentiu quando vestiu o boné. E agora, com qual Dilma os brasileiros podem contar?
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