Reproduzo, no post abaixo, uma notícia do Estadão que dá conta do imbróglio que Dilma - e o PT - começam a se meter na composição do novo Governo. O PMDB está francamente descontente com o quinhão que lhe coube após a partilha dos ministérios - e ainda nem começou a divisão das estatais e fundos de pensão. Ainda antes do pleito havia discutido com uma amiga petista que justificava o voto em Dilma dizendo que só ela poderia fazer reformas importantes (como a política, tributária e trabalhista) porque contaria, caso vencesse, com a maioria no Congresso. Bem, como todo mundo sabe, e como agora se vê, o PMDB é fiel ao fisiologismo, e não ao PT.
É claro que o partido de Temer não vai brigar pelo salário mínimo por uma preocupação com os trabalhadores. o PMDB não finge bons propósitos. Esse sempre foi um papel do PT.
O recado é claro: ou Dilma cede à pressão ou levará um duro golpe na governabilidade. O PT não sabia disso? Sabia! Quando o PMDB se tornou seu principal aliado, o partido de Dilma já sabia que a fatura, cedo ou tarde, seria cobrada - parece que mais cedo.
O Governo Dilma, parece, começou muito mais difícil do que se imaginava - muito mais do que ela própria imaginava. Lula já avisou que deixou uma herança bendita à sucessora - se ela obtiver êxito, mérito dele; se não conseguir, incompetência dela. Belo presente.
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